segunda-feira, 16 de abril de 2012

A primavera

Pra quem não leu o texto publicado no jornal O Hoje (Goiânia), como prometido olha a versão completona dele aí e com fotos inéditas! 
:) 


Sempre fui uma pessoa amante do sol. De ficar horas torrando embaixo dele. De me sentir feliz depois de correr e suar no Parque Flamboyant às 10 horas da matina de um sábado qualquer. Sempre preferi andar de calça jeans, regata e havaiana, que o chiquê europeu de sobretudos, gorros e cachecóis. Analisando isso, dá para imaginar o que passei no último inverno a -20C.

A gente só entende a importância do sol quando não o tem – assim como a maioria das coisas na vida – e para uma brasileira, acostumada com o ameno sol de Goiás, as coisas ganham outra proporção. A falta de sol deixa a gente triste, introspectivo, depressivo. É difícil explicar. Moro no norte da Holanda e, para se ter uma idéia, as universidades disponibilizam atendimento psicológico gratuito aos estudantes internacionais durante o inverno. Além disso, o governo distribui cápsulas de vitamina D (sintetizada pela luz do sol e que propicia a sensação de felicidade e prazer) e oferece linhas telefônicas gratuitas 24 horas para aqueles que estão depressivos. Além disso, lugares turísticos como torres de igrejas ou parques naturais com precipícios ficam fechados de dezembro a fevereiro. Tudo isso representa o esforço de barrar uma taxa de suicídio que cresce até 66% durante a estação mais fria do ano.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Rotterdam- dia 2: passeio historico, museu estranho e jantar a 200 metros de altura

Novo dia, novas descobertas. Na Europa á sempre assim.

Por falar nisso, a primavera chegoooooou! E quem quiser saber mais, basta ver esse texto fofo que foi publicado no Jornal O Hoje, em Goiânia (nota mental: postá-lo aqui com fotos exclusivas e lindas!). Bom, mas como o assunto da semana e Rotterdam, vamos lá que o ônibus ja ta no ponto para nos levar ate a primeira parada do dia.

E a história ja começa assim: eu amo coisa velha (alguém mais ou só eu sou fascinada por visitar esse tipo de lugar?). Para mim, o roteiro de hoje é o básico de Rotterdam. Caso a viagem seja curta, visitar esses pontos já dará uma ótima recompensa e fotos belíssimas para a coleção. Para isso, nada melhor que se aventurar em um dos únicos bairros históricos totalmente preservados de Rotterdam, Delfshaven. Sim, um dos únicos. É que durante a segunda-guerra a cidade foi quase totalmente destruída, então pouca coisa realmente antiga restou por lá. Apesar de um pouco longe do centro, o passeio vale à pena. Para chegar, basta pegar o bonde no centro da cidade, por €1,50 você pode ir e voltar no prazo de até duas horas. Como o domingo estava lindo e ensolarado, nada melhor que correr para visitar as atrações a céu aberto e expor a cútis à luz do sol, mas a dica é: não vá para Delfshaven durante o final de semana.  Isso porque a vizinhança é cheia de restaurantes, bares, lojas e museus e durante esses dias está tudo fechado (eu não me lembrei desse pequeno detalhe quando embarquei para o passeio, até porque os planos eram almoçar por lá, à beira de um canal qualquer).

Delfshaven é um passeio para quem quer aproveitar para tirar muitas fotos. Casas-barco, cabarés, casas antiquíssimas, restaurantes cheios de charme, bicicletas, canais, pontes e ate um moinho do século 18 compõem o cenário dessa pacata quadra (sim, e so uma quadra preservada, então se você não almoçar por lá, da pra ir e voltar em duas horas e aproveitar o mesmo bilhete do trem).  Olha só o que da para encontrar:



quarta-feira, 4 de abril de 2012

As curvas de Rotterdam

Sim, eu sumi. Mas continuo viva. Saltei de pára-quedas nos estudos da de mestranda e fui sugada  pela turbina, ou seja, quase zero de vida social, ou qualquer atividade de interação humana. Bom, vamos fazer um resumo do último mês: fiz duas viagens: uma para Rotterdam e outra para Leuven e Bruxelas, na Bélgica - esta última por conta de um congresso estressante mas bem interessante que vamos falar em outro post. Em segundo lugar, a primavera finalmente chegou ao continente europeu - apesar de a previsão do tempo para amanhã ser de neve. E também teremos um textinho sobre esse assunto ainda essa semana. Prometo.

Mas vamos ao que interessa e chega de embromação por aqui! A dica de viagem do dia é Rotterdam, no sudoeste da Holanda, a uma hora de trem de Amsterdam e local de um dos maiores portos da Europa. 

À direita, A casa Branca, primeiro prédio holandês em estilo americano; a construção é do século 18. Destaque para a ponte Willemsbrug, com quase 400m de extensão, do mesmo século e renovada em 1981


A cidade basicamente vive em torno dos navios, contêiners e frutos do mar (já está dada a primeira dica do que pedir no cardápio do restaurante). Mesmo quase sendo totalmente destruída durante a segunda-guerra, a cidade mantém boas construções históricas, além de ter uma forte tradição estudantil. Com mais de 600 mil habitantes de 173 nacionalidades, a cidade é com certeza uma poderosa atração turística com destaque para a arquitetura moderna e irreverente, mesclada com prédios antiquíssimos, e que toma parte de boa parte da cidade. 

sábado, 3 de março de 2012

Eu aprendi a usar sacola retornável


É engraçado o quanto a gente muda sem perceber. Ou só percebe que mudou quando vemos alguém agindo da maneira que costumávamos. Neste caso, o primeiro pensamento é quase sempre "que idiota", para só depois nos atentarmos que aquele na sua frente já foi você um dia. Nesse quase um ano fora do país, já percebi que mudei em algumas coisas, e uma delas diz respeito ao uso inconsciente das queridas (ou odiadas) sacolas de supermercado. E esse é realmente o tipo de coisa que a gente só percebe o quanto é inútil quando pára de fazer. Hoje posso falar que essa ai em cima é a única sacola de supermercado que trouxe para casa nos últimos meses. E não sinto falta de outras. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

A sacola vermelha


Essa semana recebi pelo correio uma correspondência diferente. O envelope continha uma sacola vermelha de plástico, bem grande. Como estava tudo escrito em holandês, à princípio, não entendi quase nada (a não ser por algumas palavras que indicavam um certo horário, dia da semana e outra que sabia que significava "roupas"). Me perguntei o que seria aquilo, afinal, nunca havia recebido uma sacola dentro de um envelope.  Claro, corri para o Google translator, o melhor amigo de quem mora fora :), e sabe o que descobri?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As dez coisas mais românticas para se fazer no dia dos namorados


E hoje é Valentine´s day na Europa! E tem coisa melhor que o clima de romance no ar? Corações, fitas vermelhas, cartões, rosas distribuídas na rua.... não tem quem não goste. Mais cedo li uma frase que dizia que "todo homem é romântico, só é preciso achar a pessoa certa para receber". Será que é verdade? É engraçado, porque aqui no velho continente, bem diferente do Brasil, não rola nenhum bafafá intenso em torno do dia dos namorados (porque no Brasil a gente se sente um e.t nas duas semanas anteriores á data se não estiver acompanhado. Você concorda?); não tem shopping cheios de coração, ou lojas com cupidos por toda a parte, ou lojas de produtos naturais tentando te vender alguma coisa porque é "dia dos namorados" e seu (a) companheiro (a) com certeza precisa de um sabonete relaxante, óleo mineral natural com propriedades mágicas para o amor. É tudo mais sutil e sem alardes, tanto que se você estiver meio desconectado do mundo, até passa despercebido. 

Zurique é a cidade mais cara do mundo para se viver

Pesquisa divulgada pelo "The Economist" mostrou que a cidade mais cara do mundo para se viver é a suiça Zurique. A matéria foi repercutida no Brasil no site da época negócios, e a dica foi dada pela leitora, Ana Paula. Obrigada! 

Ta aí mais um ponto a se levar em conta antes de embarcar para a Europa. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Londres, a tradicional troca de guarda e o silencio do Hyde Park

Vamos a mais um capítulo da viagem à Londres? Gente, sei que estou super enrolada, mas a explicação da vez é que essa foi uma semana nem um pouco fácil. Resumindo, na terça-feira (7), acordei com quase 40ºC de febre e a garganta tão infeccionada que minhas amígdalas pareciam duas bolas de basquete. Resultado? Perdi o Fórum Mundial de Comunicação, na Suiça (e os valores do hotel e passagem também), fui parar no médico e acabei tendo que tomar antibiótico por sete dias, ou seja, nem tomar um vinho pra esquentar eu posso. Contudo, como desgraça pouca é bobagem, no sábado (11), acordei me sentindo melhor, finalmente, e fui dar uma volta na cidade. À noite tinha uma festinha na casa de uma amiga, mas, pra variar, não pude ir. Motivo? Primeiro achei que era uma crise de enxaqueca, mas depois evoluiu para um martelo sem fim na minha cabe, náuseas e vômitos constantes que só começaram a melhorar hoje depois do almoço. No meio disso tudo, como se não bastasse, tinha que terminar dois artigos do mestrado para entregar amanhã. 

Mas chega de baixo-astral que é hora de se divertir com a tradicional, moderna, eletrizante, silenciosa, barulhenta...Londres! 


É engraçado o quanto alguns pontos caracterizam as cidades ou as vezes se tornam até mais importantes que o próprio local. É o caso do calçadão de Copacabana, por exemplo. Você pode não saber o nome da cidade, mas sabe que tem alguma coisa a ver com sol, praia e pés descalços. Pelo mundo à fora não é diferente, e se ir à Londres sem tirar uma foto do Big Ben é uma afronta a alguns, acho que na verdade passar pela capital inglesa sem conhecer o tumulto da troca de guarda no Palácio de Buckingham é um ultraje ainda maior - vocês concordam?. Como Paris sem Eiffel, Roma sem o Coliseu, Barcelona sem o Parque Güell ou Goiânia sem o Parque Vaca Brava! É algo tão tradicional do lugar, faça chuva ou faça sol os soldadinhos vão marchar as 11 horas e centenas de turistas do mundo inteiro estarão com as câmeras em punho para registrar o desfile. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Cinco companhias aéras lançam promoção simultânea para a Europa com preços de até R$1.494 ida e volta

A brasileira TAM e as internacionais British Airways, TAP, AirEuropa e Iberia estão com passagens promocionais com valores entre R$1.033 e R$1.494 para vários destinos da Europa. Há partidas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Vitória, Aracaju, Porto Seguro, Fortaleza, Ilhéus e diversas outras. As chegadas ocorrem em mais de 14 cidades europeias, como as tradicionais Londres, Paris, Amsterdam, Roma, Lisboa e Berlim, além de destinos menos conhecidos, como Palma de Mallorca, Casablanca, Sevilla, Santa Cruz de Tenerife, Las Palmas de Gran Canaria, Funchal e Helsinque. A vantagem é que essa é uma boa opção para conhecer lugares não tão convencionais aos turistas brazucas e a preços super acessíveis. Algumas empresas ainda parcelam o pagamento em 10x sem juros!

Para mais detalhes sobre datas, partidas, chegadas e cotação de preços, siga os links abaixo:

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ponte aérea: E aí, como se paquera na Europa?


Então ontem a noite, quando abri a caixa de email do perdidapelaeuropa@gmail.com, me deparei com um pedido inusitado de uma leitora. Passei o dia pensando em como respondê-la e cheguei à conclusão que a melhor ajuda à angústia da Flávia só pode vir de vocês, queridos leitores! 

Olá, 
Nossa, estou até com vergonha desse email, mas já que vi que você conta suas angustias por aqui, também vou contar a minha. 

Sou brasileira e me mudei para Berlim há duas semanas para fazer uma pós-graduação (isso significa que vou ficar um bom tempo na terra gelada). Até que estou me adaptando ao frio,  mas estou me sentindo em uma sinuca de bico sentimental. Moro em uma kitinete e tenho um vizinho m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o! Sabe aquele tipo nerd-sexy, tipo do Jhonny Deep, com o cabelo caindo em frente ao olho e tudo? Pois é, e o cara ainda é advogado! Quanta perdição junta! Foi amor à primeira vista. 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Londres de bicicleta


O transporte público de Londres é bem eficiente. Contudo, uma outra opção vem fazendo a cabeça (e as pernocas) daqueles que não tem tempo de ir para a academia mas não abrem mão do exercício físico nem na rotina de férias. O aluguel de bicicleta se tornou bastante popular entre moradores e também para os turistas um pouco mais acostumados com o trânsito inglês ( que para a maioria dos brasileiros é uma confusão mental!). Espalhados por diversos locais da capital (veja o mapa completo), os pontos de locação de bicicleta são totalmente automatizados. No totem ao lado, você vai encontrar os valores e um leitor de cartão de crédito/débito. Basta selecionar o valor corresponde ao número de horas que você pretende ficar com a magrela e sair rodando! O controle é veio por meio digital e os números do seu cartão e bicicleta estarão linkados, portanto, caso você devolva após o tempo estipulado no aluguel, será cobrado adicional. Contudo, é importante devolver no mesmo dia ou uma multa por atraso de 24 horas é cobrada. E o valor é bem salgadinho: 150 libras! 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A pior cantada da minha vida


Sei que estamos bem no meio de um passeio pela capital inglesa, mas preciso contar um bapho para vocês. 

Toda mulher já passou por isso! Aquele tipo de cantada que a gente não sabe se fica com cara de espanto ou com jeito de indagação, pensando se entendeu mesmo ou se "aquilo" foi, de fato, uma cantada. E no continente europeu não é diferente. 

O pior é assim como é outra comida, outro transporte é, também, outro tipo de cultura, e até na arte de paquerar a gente acaba ficando perdido por aqui. Por exemplo, pode beijar na boca na balada? Pode cumprimentar com abraço? Para se ter uma ideia, até entre casais de namorados a troca de carinho em público não é muito comum, então, essa  pegação de uma noite é meio difícil de ver por aqui. E por isso que quando a gente é cantada, não sabe se é cantada de verdade. 

Eis que hoje (sim, logo no meu primeiro dia de volta ao continente europeu depois de uma temporada de solo brasileiro), acho que fui cantada duas vezes. Digo acho, porque até agora não sei se foi cantada ou se foi elogio ou, apenas, uma observação. Vejam a história abaixo e me digam a opinião de vocês para ver se chegamos a um consenso: 


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Passeios em Londres para a primeira visita

Pessoal, em primeiro lugar, obrigada por todas as manifestações de carinho pelo post anterior! Seja por telefone, pelo blog, por facebook, pensamentos e vibrações... Obrigada! As palavras de carinho realmente me acalmaram e, sabe, acho que por conta do desabafo finalmente consegui ter uma boa noite de sonho sem nenhum pesadelo. Mas vamos que vamos, o medo é normal como disse a Thaís, e parece que ele até estimula a gente a continuar nesta jornada, né? 

Quanta diferença! Deu até saudade do cabelão!
Há algumas semanas estive em Londres pela 2a vez e ela continua linda! (a primeira vez foi no verão de 2008 e veja só aí a diferença de vestimentas). Mamãe e maninha estavam no velho continente e fomos para uma girls trip (alguém mais já teve essa experiência, como foi?) e foi maravilhoso! Comemos e passeamos horrores! Passamos mal com comida indiana, perdemos alguma bagagem no meio do caminho, tomamos chuva e até fugimos de chuva de granizo! Como a baby nunca tinha estado na capital inglesa antes, fizemos vários passeios tradicionais; a ideia, então, é sugerir um roteiro simples e com a cara de Londres para quem irá visitá-la pela primeira vez. Depois da tristezinha de ontem, nada melhor que resgatar boas lembranças, não é verdade?



A brasileirada ama Londres! E a sensação que se tem é de praticamente viver no Brasil, porque em cada esquina, restaurante, festa, ponto turístico, simplesmente em qualquer lugar você encontrará um conterrâneo. Ouso dizer que seria possível viver em Londres com o inglês apenas do "sorry", "thank you" e "excuse me". E a cidade é uma delícia! Agora, por exemplo, há 189 peças de teatro ou musicais simultaneamente, dá para acreditar? Mesmo se passássemos um semestre por lá não teria como ver tudo. Outra característica que me encanta é a mistura entre a capital cosmopolita e a vida tranquila. É incrível o quanto  é possível se surpreender em cada esquina; uma hora estamos no silêncio do Hyde Park e apenas algumas quadras adiante saímos direto em frente à Harrods, um dos  templos de compras mais famosos do mundo. A partir dalí,  algumas estações de metro adiante, está a famosa Picadilly Circus, onde é possível encontrar tudo o que você imaginar comprar. 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ponte aérea e a dúvida da Luisa: afinal, quem recebe ligação internacional também paga deslocamento?


A Luisa nos enviou um e-mail para perdidapelaeuropa@gmail.com para resolver um dilema! O gato dela está morando em Dublin e ela no Brasil, e a dúvida é se quando ele ligar, ela vai ter que pagar deslocamento ou tarifas. 

Será? 


Ola meu nome é Luisa e moro no Brasil. Meu namorado está morando em Dublin e comprou um chip de lá... Gostaria de saber se por acaso eu pago o deslocamento da chamada quando eu recebo a ligação dele. Procurei em todos os lugares e não tive a resposta.

Agradeço desde já
E parabéns pelo blog

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A hora de deixar o Brasil


Acho que poucas vezes me abri por aqui. O que vocês sempre veem são uma série de aventuras e descobertas de lugares não-tradicionais, não é?! E isso é ótimo. Porque a viagem só vale a pena quando a gente consegue descobrir o novo, o inusitado. E morar fora do país é uma descoberta constante. Contudo, sei lá, hoje acordei meio deprê. Acho que tristeza tensão pré-embarque para voos internacionais, sabe? Por mais que você confie na aviação mundial, sempre dá um medinho. Para completar, essa noite sonhei que o avião que estava tinha sido sequestrado, mas não sei como foi o final da estória, acordei meio assustada.  

E parece que ando meio assustada. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A orla de Brighton

Vista para a praia e as famosas falésias de calcário. Em Dover,
cidade vizinha, é possível atravessar de balsa até a França e
ter a imagem a partir do outro país
Não tem jeito, a alma brasileira dá as caras não importa o frio e mesmo do outro lado do mundo a gente sempre dá um jeito de dar uma apimentada nos dias e nos programas invernais. Se existe uma cidade com um tempero de samba na Inglaterra, definitivamente essa é Brighton. Não somente pelos conterrâneos, mas principalmente pelas cores, pelo acolhimento e, claro, pelo "corgão" azul que se derrama quilômetros e quilômetros, até aonde a vista alcança. Contudo, como nem tudo se resume a céu azul, água morna e cerveja gelada,  há, literalmente, várias pedras no meio do caminho. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Brighton e o charme da década de 60 no litoral inglês


Certo dia, olhando um guia turístico da Inglaterra, me deparei com a imagem do prédio abaixo. Arquitetura cheia de influências orientais, prédio branco-mármore, pier com um parque de diversões enorme adentrando cem metros no mar e clima tipicamente anos 60. Pronto, a justificativa perfeita para mais uma aventura na praia em pleno inverno europeu! Brighton tem hoje uma das maiores comunidades brasileiras na Inglaterra, além de ser um dos grandes destinos GLS do país. É tudo muito movimentado, colorido, festivo, quase como o carnaval brasileiro - e, por sinal, a cidade possui uma forte tradição de desfiles carnavalescos. Mesmo no século 21, a conserva a aura saudosista do chiquérrimo balneário inglês, destino das famílias mais tradicionais e abastadas até a metade do século 20. Há 2 horas de trem ao sul de Londres, a arquitetura renascentista com praças encrustadas de frente para o mar é um espetáculo à parte e já nos deixa com vontade de olhar os classificados de qualquer jornal. Além de um enorme aquário marinho (que atualmente está fechado para reforma), não deixe de visitar as duas principais atrações: o pier e o Royal Pavilion


Royal Pavilion, palácio construído pelo então futuro rei George IV, sede de festas memoráveis e marco da cidade-
balneário

Gente, Brighton é aquela cidade em que você quer tirar foto de cada poste de luz. A atmosfera e as pessoas são super receptivas e o que não falta são restaurantes charmosos a preços bem convidativos de frente para o mar. Além disso, não deixe de passear na parte baixa do calçadão. Há parquinhos para as crianças, pistas para patins, skate, bicicleta, bem como pistas para caminhada e corrida. Vá em direção ao pier e se delicie com restaurantes de frutos-do-mar fresquinhos, além de dezenas de lojinhas com produtos manuais um mais lindo que o outro. 

Local de artesãos, o problema é controlar a carteira para não sair
comprando todos os souveniers. Um mais fofo que o outro!
É o local de artesãos, pintores, escultores, músicos e todos os tipos de artistas locais. Ah, e as lojas são uma fofura, como que esculpidas na parte de baixo da grande avenida beira-mar: são rebuscadas, cheias de detalhes no cimento, um convite à apreciação e ao deleite enquanto se saboreia um café bem quente (ou um sorvete, para quem for corajoso). Saunas em cabines de madeira, para uma pessoa, também estão distribuídas ao longo da orla. Mais anos 60 impossível! À noite, o local não pára e dezenas de bares e boates estão abertos para quem quer diversão até o dia raiar. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A beleza das praças de Dublin


O inverno é belo. Principalmente (ou exclusivamente) para quem está de férias e sem agenda para cumprir (né não?). Mas como final de semana é uma oportunidade de pausa, nada melhor que aproveitar os dias dormindo até mais tarde, curtindo a preguiça embaixo do edredom, tomando um chocolate quente sem culpa ou algumas taças de vinho até as bochechas ficarem rosadas! Para completar, melhor ainda se o vinho for acompanhado de uma bela vista. Para isso, corra para dois belos parques de Dublin; o primeiro é o jardim da St. Patricks Cathedral e o outro é o St. Stephen´s  Green.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Onde comprar e comer bem em Dublin

O melhor de Dublin são os Dublinenses, isso é fato. São os mais brasileiros encontrados até então no continente gelado. Só para se ter uma ideia, no trajeto aeroporto-hotel, arrumamos um taxista guia-turístico que além de nos dar várias dicas da cidade, nos contou sua história toda; onde nasceu, como é a vida em Dublin, como é sua família. Além disso, ao chegar ao hotel nos ajudou a descarregar as malas (uma raridade por aqui!) e ainda nos deu as direções para o centro de apoio ao turista mais próximo. Tudo isso com muita simpatia, sorriso e bom-humor! 

Como amante de brechós (alguém mais adora comprar peças únicas por preços bacaninhas? Eu sou louca por brechós, ainda mais pela Europa, em que as roupas não cheiram a naftalina, não estão descosturadas ou rasgadas e ainda é possível encontrar raridades como Channel, YSL, LV. E vou falar, eu enlouqueço muito mais com uma bolsa YSL dos anos 1980 que uma da última coleção!), uma das primeiras coisas, foi saber onde poderia encontrá-los e, a resposta foi automática: Temple Bar. Diferente do que o nome possa sugerir, não é um bar, mas um bairro inteiro com lojas, brechós e ótimos restaurantes. Combinação perfeita para um passeio "mulherzinha", não?! 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dublin e o pote de ouro no fim do arco-íris


O voo foi tranquilo e a cidade estava incrivelmente gelada. E eu não sabia muita coisa a respeito de Dublin a não ser nas histórias do gnominho ao final do arco-íris com um pote de ouro. E como ganhar na mega-sena ta difícil ( e a vida na Europa não é nada barata), nada melhor que ir atrás do tal Leprechaun e tentar roubar a riqueza do homenzinho verde. Vai que a história é verdade e como brasileiro a gente não desiste nunca, né gente?! :) 

Enfim, chega de blablabla e vamos ao que interessa. Dublin é uma cidade relativamente pequena e a maioria das atrações turísticas ficam todas no centro da cidade, o que significa que dá para fazer tudo à pé! Contudo, caso queira economizar o salto da bota ou conhecer locais como o Museu Nacional da Irlanda ou a fábrica da cerveja Guiness, a dica é pegar o ônibus verde (como tudo por lá) - é daqueles que passam por vários pontos turísticos e você pode subir e descer quantas vezes quiser. Outro ponto positivo é que a passagem vale por dois dias! 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Renata quer saber sobre o seguro-viagem e o seguro-saúde


A Renata Vieira, lá de Macaé (RJ) enviou um e-mail querendo saber sobre o que é e quando precisa-se dos seguros viagem e saúde para a Europa. 

Você também quer saber? E olha que a falta deles pode impossibilitar a sua entrada no país. Já imaginou que droga depois de 11 horas de voo ter que voltar para o Brasil por conta de um detalhe como esse? 

Confere aí então, ó: 

Olá, pessoal, meu nome é Renata Vieira, moro em Macaé (RJ). Em maio vou fazer minha primeira viagem à Europa (Suíça, Alemanha e França). Queria saber se preciso de seguro-viagem ou seguro-saúde para o passeio. Dei uma olhada nos preços mas estou achando meio caro. É realmente preciso? O que acontece se eu não tiver? 

Obrigada e um ótimo 2012 com muitas viagens! 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Um gostinho da Europa - pratos exóticos do velho continente

A gente ama comer. E comer bem faz parte da viagem, certo gente? Mas e quando comer bem não significa "prato convencional", como é que fica o apetite? Já pensou em queijo com larvas de moscas?  Estômago de carneiro recheado? Essas são apenas algumas das iguarias que o velho continente revela a você. Confere aí embaixo e responde:

Vai encarar? 

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