segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A dancinha europeia

Ah, as dancinhas da época do colégio....Fazíamos rodas no meio da pista da festinha de aniversário. Dançávamos todos iguais: mãos para o alto, mãos na cintura, rebolando, com passos ritmados. Quantas boas lembranças! Aqui o negócio é engraçado, todo mundo continua na oitava série por mais que tenha 20 e poucos anos.

Uma tarde no museu

Domingo nublado (como todos os outros dias por aqui), não tem jeito, o que a gente mais quer é ficar quietinha na cama, enrolada em um cobertor assistindo TV. Mas, como por aqui TV é só na sala, o jeito é arrumar algum programa para não ficar mofando no apartamento úmido. E hoje (ontem), novamente, foi uma tarde super cultural. O programa da vez foi visitar a Galeria de Arte da cidade e conferir uma exposição de esculturas do Mario Merz.

sábado, 24 de setembro de 2011

Comer, rezar, amar (por enquanto só comer...)

Sábado de sol, não aluguei um caminhão, nem chamei a galera pra comer feijão. Primeiro porque aqui não tem sol, segundo porque não me atreveria a dirigir nesse trânsito louco e invertido, e terceiro porque aqui não tem feijão. Só uma papa marrom horrível. Enfim, sábado nublado decidi fazer um programa típico de morador: primeiro, uma voltinha no Leeds Kirkgate Market, mais conhecido como Leeds City Markets (o Mercado Central) e depois uma passada por um festival de comida indiana com vários quitutes e bebidinhas for free (e de graça, brasileiro quebrado aceita até livro em chinês).

Halo

Sexta-feira à noite é hora de subir no salto, fingir que ainda tem 18 anos e bombar nas baladas européias! O destino de hoje (ontem) foi o club Halo, no centro da cidade. O bacana é que a boate foi aberta em uma igreja construída no século 18, então tem um visual totalmente inesperado. Do lado de dentro lustres de cristal, piso de maneira original e vitrôs com quase duas centenas de anos. Do lado de fora, na fila, meninas com micro shorts que mostravam até a “bochecha da bunda” .  Se você acha que a mulherada de Goiânia anda muito pireguete, vem pra cá pra você ver o que é mulher quase pelada e enlouquecida na cachaça.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Direto do túnel do tempo

Depois de dias de chuva – em todos os sentidos – nada como uma bela tarde ensolarada, não é, gente?! Eis que o programinha de hoje foi batuta demais! Visitinha a uma feirinha vintage (The Vintage Fair) com artigos de vestuário dos anos 40 até a década de 80, uma fofura! O evento, produzido pela Student´s Union (o DCE) acontece todo início de semestre no prédio da organização (Rose Bowl Campus). Se você estiver na cidade em meados de semtembro vale a pena conferir. Vários brechós vendem super baratinhos peças de roupas exclusivas e bem conservadas. Além disso, há moçoilas que fazem cabelo e maquiagem de época, e, no final das contas, todo mundo entra no clima retro. A entrada custa apenas 1 libra (é possível sair e voltar) e é aberto ao público - ainda que a maioria por lá sejam estudantes.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As primeiras compras domésticas


Em primeiro lugar, minhas malas chegaram! Quanta alegria! Afinal, já estava difícil passar os últimos três dias com duas calcinhas e sem xampu – calma, gente, sabonete eu comprei no supermercado. Nestes, me senti uma completa européia: com o cabelo sujo e sem gilete para depilar as axilas (thanks god que é inverno!), imagina a situação. Mas, como tinha um tique-taque na bolsa, ele foi a salvação para o período de cabelo ensebado, afinal, nos mulheres, sabemos o milagre que esse bichinho é capaz de fazer, não é mesmo, girls? Só para esclarecer, hoje cedo lavei o cabelo, utilizei a gilete que estava na mala e tirei da sacola a calcinha mais fofinha, sequinha e cheirosa existente na face da Terra! Bom, dito isso, vamos ao que interessa hoje.
Sabe os primeiros filmes nos quais não havia áudio e que, no máximo, umas legendas ajudavam a esclarecer o que os atores tentavam representar com gestos em frente às câmeras? Essa sou seu. Só que sem legenda. E fazendo minhas primeiras aquisições para o lar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Reza um “pai nosso” e vambora!


Como toda mudança, a gente fica feliz. Mas a gente chora. A gente se questiona. E, então, a gente encara para ver “o que é que dá”. E é justamente aí que toda a aventura começa.
Gente, e para mim a tal aventura começou realmente cedo, logo ainda no Brasil, com uma quase prisão pela Polícia Federal. Enfim, não era como eu sempre sonhei em aparecer no Jornal Nacional, né não people?! O que acontece é que um senhor, já na casa dos 70 e com aquela cara de papai Noel, estava atrás de mim na fila de embarque para Amsterdam. Olhei para ele. Ele olhou de volta e deu aquele sorriso bonzinho, uma graça. Continuei fuçando no celular. Justo nesse momento passam dois policiais federais com uma foto na mão e param atrás de mim: “É ele. Senhor, posso ver seu passaporte?”.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

1ª parada: Leeds (Reino Unido)

Bem, já que realmente não teve jeito de mudar a data de permissão do meu visto, vou ter que me virar nos trinta e chegar lá em cima, melhor dizendo... na manhã (!) da aula inaugural das turmas de pós-graduação. Como farei com as inscrições das matérias, as informações sobre o método de estudos da universidade e otras cositas são questões mais abstratas que todos os mistérios existentes entre o céu e a Terra. Mas, assim que aportar por lá, e descobrir uma solução para essas indagações, fofoco por aqui.
Bom, depois do desabafo ainda frustrado, vamos ao que interessa hoje: conhecer a tal de Leeds. Confesso que escolhi essa primeira parada por motivos turísticos. Estive na Inglaterra apenas uma vez e, como a linha de pesquisa do primeiro semestre do mestrado é a mesma não importa qual das seis universidades consorciadas o candidato escolhesse, me inscrevi para o Reino Unido porque era a chance de passar pela Escócia, País de Gales e todas as cidades históricas inglesas de maneira calma. Então decidi me isolar nesta ilha nos próximos 180 dias.  

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