segunda-feira, 16 de abril de 2012

A primavera

Pra quem não leu o texto publicado no jornal O Hoje (Goiânia), como prometido olha a versão completona dele aí e com fotos inéditas! 
:) 


Sempre fui uma pessoa amante do sol. De ficar horas torrando embaixo dele. De me sentir feliz depois de correr e suar no Parque Flamboyant às 10 horas da matina de um sábado qualquer. Sempre preferi andar de calça jeans, regata e havaiana, que o chiquê europeu de sobretudos, gorros e cachecóis. Analisando isso, dá para imaginar o que passei no último inverno a -20C.

A gente só entende a importância do sol quando não o tem – assim como a maioria das coisas na vida – e para uma brasileira, acostumada com o ameno sol de Goiás, as coisas ganham outra proporção. A falta de sol deixa a gente triste, introspectivo, depressivo. É difícil explicar. Moro no norte da Holanda e, para se ter uma idéia, as universidades disponibilizam atendimento psicológico gratuito aos estudantes internacionais durante o inverno. Além disso, o governo distribui cápsulas de vitamina D (sintetizada pela luz do sol e que propicia a sensação de felicidade e prazer) e oferece linhas telefônicas gratuitas 24 horas para aqueles que estão depressivos. Além disso, lugares turísticos como torres de igrejas ou parques naturais com precipícios ficam fechados de dezembro a fevereiro. Tudo isso representa o esforço de barrar uma taxa de suicídio que cresce até 66% durante a estação mais fria do ano.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Rotterdam- dia 2: passeio historico, museu estranho e jantar a 200 metros de altura

Novo dia, novas descobertas. Na Europa á sempre assim.

Por falar nisso, a primavera chegoooooou! E quem quiser saber mais, basta ver esse texto fofo que foi publicado no Jornal O Hoje, em Goiânia (nota mental: postá-lo aqui com fotos exclusivas e lindas!). Bom, mas como o assunto da semana e Rotterdam, vamos lá que o ônibus ja ta no ponto para nos levar ate a primeira parada do dia.

E a história ja começa assim: eu amo coisa velha (alguém mais ou só eu sou fascinada por visitar esse tipo de lugar?). Para mim, o roteiro de hoje é o básico de Rotterdam. Caso a viagem seja curta, visitar esses pontos já dará uma ótima recompensa e fotos belíssimas para a coleção. Para isso, nada melhor que se aventurar em um dos únicos bairros históricos totalmente preservados de Rotterdam, Delfshaven. Sim, um dos únicos. É que durante a segunda-guerra a cidade foi quase totalmente destruída, então pouca coisa realmente antiga restou por lá. Apesar de um pouco longe do centro, o passeio vale à pena. Para chegar, basta pegar o bonde no centro da cidade, por €1,50 você pode ir e voltar no prazo de até duas horas. Como o domingo estava lindo e ensolarado, nada melhor que correr para visitar as atrações a céu aberto e expor a cútis à luz do sol, mas a dica é: não vá para Delfshaven durante o final de semana.  Isso porque a vizinhança é cheia de restaurantes, bares, lojas e museus e durante esses dias está tudo fechado (eu não me lembrei desse pequeno detalhe quando embarquei para o passeio, até porque os planos eram almoçar por lá, à beira de um canal qualquer).

Delfshaven é um passeio para quem quer aproveitar para tirar muitas fotos. Casas-barco, cabarés, casas antiquíssimas, restaurantes cheios de charme, bicicletas, canais, pontes e ate um moinho do século 18 compõem o cenário dessa pacata quadra (sim, e so uma quadra preservada, então se você não almoçar por lá, da pra ir e voltar em duas horas e aproveitar o mesmo bilhete do trem).  Olha só o que da para encontrar:



quarta-feira, 4 de abril de 2012

As curvas de Rotterdam

Sim, eu sumi. Mas continuo viva. Saltei de pára-quedas nos estudos da de mestranda e fui sugada  pela turbina, ou seja, quase zero de vida social, ou qualquer atividade de interação humana. Bom, vamos fazer um resumo do último mês: fiz duas viagens: uma para Rotterdam e outra para Leuven e Bruxelas, na Bélgica - esta última por conta de um congresso estressante mas bem interessante que vamos falar em outro post. Em segundo lugar, a primavera finalmente chegou ao continente europeu - apesar de a previsão do tempo para amanhã ser de neve. E também teremos um textinho sobre esse assunto ainda essa semana. Prometo.

Mas vamos ao que interessa e chega de embromação por aqui! A dica de viagem do dia é Rotterdam, no sudoeste da Holanda, a uma hora de trem de Amsterdam e local de um dos maiores portos da Europa. 

À direita, A casa Branca, primeiro prédio holandês em estilo americano; a construção é do século 18. Destaque para a ponte Willemsbrug, com quase 400m de extensão, do mesmo século e renovada em 1981


A cidade basicamente vive em torno dos navios, contêiners e frutos do mar (já está dada a primeira dica do que pedir no cardápio do restaurante). Mesmo quase sendo totalmente destruída durante a segunda-guerra, a cidade mantém boas construções históricas, além de ter uma forte tradição estudantil. Com mais de 600 mil habitantes de 173 nacionalidades, a cidade é com certeza uma poderosa atração turística com destaque para a arquitetura moderna e irreverente, mesclada com prédios antiquíssimos, e que toma parte de boa parte da cidade. 

sábado, 3 de março de 2012

Eu aprendi a usar sacola retornável


É engraçado o quanto a gente muda sem perceber. Ou só percebe que mudou quando vemos alguém agindo da maneira que costumávamos. Neste caso, o primeiro pensamento é quase sempre "que idiota", para só depois nos atentarmos que aquele na sua frente já foi você um dia. Nesse quase um ano fora do país, já percebi que mudei em algumas coisas, e uma delas diz respeito ao uso inconsciente das queridas (ou odiadas) sacolas de supermercado. E esse é realmente o tipo de coisa que a gente só percebe o quanto é inútil quando pára de fazer. Hoje posso falar que essa ai em cima é a única sacola de supermercado que trouxe para casa nos últimos meses. E não sinto falta de outras. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

A sacola vermelha


Essa semana recebi pelo correio uma correspondência diferente. O envelope continha uma sacola vermelha de plástico, bem grande. Como estava tudo escrito em holandês, à princípio, não entendi quase nada (a não ser por algumas palavras que indicavam um certo horário, dia da semana e outra que sabia que significava "roupas"). Me perguntei o que seria aquilo, afinal, nunca havia recebido uma sacola dentro de um envelope.  Claro, corri para o Google translator, o melhor amigo de quem mora fora :), e sabe o que descobri?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As dez coisas mais românticas para se fazer no dia dos namorados


E hoje é Valentine´s day na Europa! E tem coisa melhor que o clima de romance no ar? Corações, fitas vermelhas, cartões, rosas distribuídas na rua.... não tem quem não goste. Mais cedo li uma frase que dizia que "todo homem é romântico, só é preciso achar a pessoa certa para receber". Será que é verdade? É engraçado, porque aqui no velho continente, bem diferente do Brasil, não rola nenhum bafafá intenso em torno do dia dos namorados (porque no Brasil a gente se sente um e.t nas duas semanas anteriores á data se não estiver acompanhado. Você concorda?); não tem shopping cheios de coração, ou lojas com cupidos por toda a parte, ou lojas de produtos naturais tentando te vender alguma coisa porque é "dia dos namorados" e seu (a) companheiro (a) com certeza precisa de um sabonete relaxante, óleo mineral natural com propriedades mágicas para o amor. É tudo mais sutil e sem alardes, tanto que se você estiver meio desconectado do mundo, até passa despercebido. 

Zurique é a cidade mais cara do mundo para se viver

Pesquisa divulgada pelo "The Economist" mostrou que a cidade mais cara do mundo para se viver é a suiça Zurique. A matéria foi repercutida no Brasil no site da época negócios, e a dica foi dada pela leitora, Ana Paula. Obrigada! 

Ta aí mais um ponto a se levar em conta antes de embarcar para a Europa. 

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